Vê o que eu vejo?

Fig. 1
Fig.2 Fig. 3


"Eu faço as minhas coisas e você faz as suas
Não estou nesse mundo pra viver de acordo com suas expectativas
E você não esta nesse mundo para viver de acordo com as minhas.
Você é você e eu sou eu
E se por acaso nos encontrarmos, é lindo!
Se não, nada há a fazer..."
(Oração da Gestalt by Fritz Perls)

Fig 1 = Senhora ou moça
Fig 2 = A cabeça e mão de um senhor ; ou um idoso com uma bengala, uma mulher com um bebê, árvore atrás deles e um cachorro deitado na rua
Fig 3 = Lá no fundo a cabeça de um senhor sorrindo ou mulheres juntas

!Partes para o todo e não o todo para as partes (tendeu?)!
'CADA UM É CADA UM E CADA QUAL É CADA QUAL' (Chiquititas)
'Ado, aado, cada um no seu quadrado' (Sei lá quem)

PELAMORDEDEUS!

Cala-me, se for capaz!

Quando questiona, é problemático...
Quando concorda sem hesitar, não tem personalidade...
Quando fala demais, quer se aparecer...
Quando não fala, não está à altura ou é um palerma...
Quando persuasivo, é manipulador...
Quando direto, é grosso...
Quando auto-ditada, é prepotente, soberbo...
...E assim vai...
Esses "falatórios" não cessam! Ás vezes estão incrustados de tal forma que saem à todo momento. À dois ou sozinho com seu Eu pensante é a oportunidade...Aleatoriamente você, que também faz parte dessa raça* (de faladores com "falatórios"), pode ser o alvo.

Questão: qual o critério para isso?
Resposta: é só EXISTIR!
Antídoto: "Torna-te quem tu és" (os "falatórios" pioram e aumentam, e você se fortalece, ou n...!)
Dúvida: Afinal de contas...PORQUÊ NÃO VEM TAPAR MINHA BOCA? (Humanos tem pernas e mãos! E se não tiver, pede ao companheiro! u_u )

*Faz parte dessa raça sim! É comum...como defecar e olhar para o vaso antes de dar descargar, além de se limpar e olhar para o papel antes de jogar no lixo...Faz parte do ser humano. Alguns amenamente, outros atenuadamente...

Humor alarmante!


BREAK

Impossível ter o domínio total do fisiológico...
Nem os grandes médicos tem o domínio da vida.
Nosso sistema fisiológico nos prega surpresas...Para quem não tem um bom plano de saúde e depende de SUS (Suicidas Unânimes Sustentáveis --- pra q?) resta em sua maioria a sorte da sobrevivência apegada á magnífica fé.
Mas diminuindo o drama mortífero na carne, aumente o drama da vergonha quando somos colocados diante de uma situação que foge do nosso controle e quem faz o show acontecer é o nosso biológico, a fisiologia do corpo com seus complexos sistemas... Qualquer coisa pode acontecer...e em qualquer lugar...com consequências drásticas ou desconcertantes...Colocando-nos á exposição do acaso e dos julgamentos, como se tivéssemos o poder total sobre nós mesmos...
Nosso corpo reage de formas diferentes para cada situação, muitas vezes com problemas sérios, afetando o sistema orgânico fortemente ou crônicamente. Mas diante de tudo isso, a forma como encaramos a reação desse corpo é o grande desfecho do problema e a consequência tomará sua proporção a partir desse olhar.
"A rigor, a pessoa não escolhe ou seleciona uma doença, mas escolhe o estresse e é o estresse que escolhe a doença!" ("Quando Nietzsche chorou" - Yrvin D. Yalom)


"Onde estou WALLYenado?"


Muito fácil essa,hein? Não tem mistério...Ele usa óculos e touca de listras vermelhas.Não darei mais detalhes, mas só mais uma dica: você irá encontrá-lo por seleção natural do seu julgamento do que é anormal pra você no meio dessas pessoas, do que é incomum no meio de suas pessoas (para chamar sua atenção, só pode ser diferente)...

Nos ensinaram assim...O que é padrão para você é para mim...Padrão para eles, padrão para nós...A língua do patrão prevalece, a língua do padrão enaltece. Sim, sim! O diferente se difere e wallyenado percebe...É, percebe...Percebe o "what", o "stranger", o "apontado" pela massa. "Enaltecido será se na linha andar e o defeito observar para pedir a Deus para este MAL nunca lhe dar", já dizia UM PROVÉRBIO COMUNITÁRIO, que muito me lembra outro: "PIMENTA NOS OLHOS DO OUTRO É REFRESCO E NO MEU ARDE!".

E nesse momento, para prosseguir a percepção igualitária destacando-se o diferente, dignificando-o ao constrangimento dos olhares arregalados, para a muvuca adestrada pergunta-se: O "quê"? Onde está? Onde está o "quê"? Onde está, "what"? ONDE ESTÁ "WALLY"?

Vincent nós...


Vicent eu, Vicent você: "Dupla personalidade ou múltiplas, como quiseres..."

Liberdade? O quê, ela existe? O que dizer da prisão? O que dizer da loucura? Quem é normal?

Presos e loucos...Louco eu, louco você!

O mundo louco...

O homem produto do meio...Então, louco eu, louco você!

A loucura não deve ser vista como insana ou digna de separação e indiferença. A loucura deve ser vista e estudada na sua coerência individual e particular. Não deve ser padronizada e subjugada ao sanatório, á prisões que matam a possível beleza na loucura, a vida. Para toda "loucura" há um ser, uma alma, um porquê...ainda que não haja cognoscência, há vida...

Somos todos loucos aprisionados (com ou sem patologias, com doenças mentais ou não), produtos do meio sistêmico e frio que nos priva da falsa liberdade (falsa sim!) que todos anseiamos ter, mesmo que por meio da loucura...e porquê não??


Carta de entrada...



Coloca-se á sua disposição ou á minha somente, quem sabe (não sei se alguém vai ler isso aqui), os vários olhares dos internos e externos de nós, seres humanos (ou desumanos?), e do vácuo do mundo (hã?).